quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Comissões Diretórias e seu conceito

As Comissões Diretórias serão grupos que auxiliaram e decidirão junto às diretorias do DCE de Picos, os rumos e propostas a serem levantadas e efetivadas de fato. A proposta de criação de Comissões Diretórias é uma idéia de aproximar a classe acadêmica (discentes) dos seus representantes, não só para cobrar e sugerir, e sim, a de gerir por meio do trabalho direto uma relação de comprometimento e fiscalização das condições de ensino, pesquisa e extensão, além da realização de projetos viáveis que atendam as necessidades dos discentes e do Centro Acadêmico.

Quem pode filiar-se?
Qual quer estudante devidamente matriculado na Universidade Federal do Piauí – Campus Senador Helvídio Nunes de Barros e que queira se filiar em alguma das sete diretorias.
Qual será minha função nessa diretoria?
Os filiados se reunirão com o diretor específico e levantarão propostas que visem melhorar as condições de pesquisa, ensino e desenvolvimento de projetos extensivos, que atentem a área da diretoria filiada.
(Ex.: Fiz minha inscrição na Diretoria de Comunicação, desenvolverei juntamente com demais membros da comissão e o diretor, propostas de criação de um centro de desenvolvimento de matérias e artigos para um jornal e uma revista mensal da UFPI de Picos.)
Lembrando que a função das comissões não é só a de gerir idéias, mas pensar em meios de desenvolver essas propostas, pensando em todos os obstáculos, e depois de pensar, partir para o desenvolvimento da atividade convidando colaboradores que auxiliem e ajudem no desenvolvimento da proposta.

Posso filiar-me a mais de uma diretoria?
É interessante que os interessados em filiar-se a mais de uma diretoria, pense que será uma atividade extra, e por isso, não poderá sobrecarregar-se para não comprometer sua situação acadêmica, mas é permitido auxiliar em até duas diretorias se conseguir conciliar ambas com suas disciplinas.

Eu receberei uma bolsa ou algum salário para essa atividade extra?
A principal filosofia da formação de Comissões Diretórias, é espelhar-se no trabalho voluntário, são doze horas semanais e o estudante não receberá bolsa ou outra recompensa monetária. Receberá um certificado de atividade extra que auxiliará no seu histórico. No entanto, a partir das atividades desenvolvidas e de sua importância para a universidade e sociedade, essas mesmas, podem ser reconhecidas pela classe acadêmica e pelas comunidades de desenvolvimento científico, podendo até ser perfilhada pela sua proposta.

Quando e onde posso me inscrever em uma dessas Comissões Diretórias?
Até o dia treze de agosto fecharemos as primeiras sete comissões, definindo seus encontros semanais e o número de membros inscritos, mas trimestralmente haverá abertura de inscrições em todas as comissões, para que novos interessados possam participar das atividades como membro de determinada comissão.

Uma universidade de fato, se faz, pela qualidade de seus membros e pelos caminhos os quais trilham para a terra do conhecimento, por meio da experiência e da criação. Pensar na sociedade e nas condições não existentes e que podem ser incitadas a acontecerem e sucederem de fato, é o que torna a extensão singular, substancial para o aperfeiçoamento do ensino e conseqüentemente do aprendiz.

Picos - 2010
Inverno
Robson Ferraz

Proposta de Comissões para auxilio as diretorias do DCE - UFPI - PICOS

Proposta para criação de Comissões Diretórias apresentada ao DCE da UFPI - Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, baseado no conceito de Democracia Pura.

APRESENTAÇÃO


Para se construir meios para uma comunidade se organizar e manter a igualdade que lhes é de direito, precisa-se pensar em conjunto, diretrizes que organizaram o grupo e seus objetivos coletivos, pacificamente em discussões onde todos tenham acesso aos problemas, e juntas construam propostas para a resolução dos mesmos.
Quando se pensa em Democracia, lembramo-nos a princípio dos modelos de democracia representativa, esses não devem ser os princípios de Comissões Diretórias, nessas comissões, todos que a compõem têm voz e vez, antes de qual quer interesse próprio, devem estar os interesses comuns, aqueles que beneficiarão a comunidade ali presente, e nada melhor do que ela mesma pensar e decidir por si. O princípio da razão nos é voraz, mas ele deve permanecer para que os indivíduos não se desvirtuem de seus valores, no entanto, quando colocamos causas alheias em pauta a discutirmos, nossos princípios e valores não podem ultrapassar os valores e princípios da comunidade ali findada.
Para podermos organizar essas comissões, o grupo que mantém o poder representativo, nesse caso o DCE, organizará um procedimento base com seus diretores e colaboradores, que seria um projeto de elaboração de comissões diretoras. Essas comissões pensariam juntas, em problemas que envolvem sua diretoria, carências, falhas em setores relacionados, possíveis modificações, definirem juntos por meio de consenso as melhores soluções, por fim, pô-los em prática num trabalho conjunto e voluntário, tendo como principais objetivos a melhoria das condições de aprendizagem, estudo, pesquisa, informação, conscientização e intercâmbio entre Universidade e a comunidade/sociedade a quais estão inseridos.
Na criação desse projeto para a criação das comissões, precisa-se pensar primeiramente junto com a classe discente em assembléia geral, como serão os processos de composição das mesmas. Se voltar-mos à Democracia Pura, ela dirá que é aberto para os que a quiserem compor, onde todos que estão inseridos nessa unidade universitária estão aptos a deliberarem nas decisões comungadas. Logo, precisam-se definir os que de fato se interessam por determinada diretoria e a partir de então farão parte dela por inscrição formal junto ao DCE, é importante salientar que uma mesma pessoa pode fazer parte de até duas comissões no máximo, para que não haja sobrecarga nem ineficiência colaborativa.
Precisa-se decidir nessa mesma assembléia à que freqüência cada comissão realizará seus encontros com os diretores para o exame das ações em andamento, para posterior avaliação dos membros e busca de medidas para solução que serão apresentadas, discutidas e decididas em novo encontro.
A cada encontro precisam ser levados pelo diretor quais os projetos da diretoria que estão em andamento, e os quais precisam ser pensado pela comissão, que também examinarão a realidade da comunidade relacionada à mesma, e pensarão individualmente em propostas a ser apresentada ao grupo, onde todos devem apresentar suas propostas e discutirem-nas entrando em consenso para realizarem aquilo que for possível, mas que todas as divergências sejam esclarecidas e justificadas em conjunto no sentido de reavivarem o sentido do grupo e suas possibilidades com relação a custos, meios para realizarem, prós e contras, e disposições gerais.
Precisa-se pensar ainda a que freqüência se reunirá todas as comissões e seus componentes para a apresentação de resultados, possíveis modificações dos processos de encontro, apresentação de trabalhos e experiências realizadas no período, os que estão em andamento e quais foram objetivados, porém, não foram concluídos, e junto com isso as justificativas gerais e decidirem novo encontro para inclusão de novos discentes interessados em colaborar.
Para se pensar nesses projetos e pretensões, são necessários os diretores organizarem-se e montarem um projeto base, o qual será levado para assembléia, a ser discutido ouvindo todas as propostas, modificando e revendo todas as incisas pela classe estudantil presente, por meio de votação direta e explícita, para adequar-se as posições da comunidade discente.
A fim de abrir espaço e facilitar o desenvolvimento de atividades que abranjam o campus e a comunidade que dedico esse pequeno labutar a classe estudantil como colaboração inicial, para criarmos o espírito democrático dentro da universidade, abrindo espaço para os que se sintam aptos a colaborarem com sua classe por melhorias comuns.

Picos, 10 de junho de 2010,

Robson Ferraz

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Inicia segundo período letivo da Universidade Federal do Piauí


Com seus nove cursos de graduação, a UFPI retornou à suas atividades normais nessa segunda-feira (02). Com uma recepção organizada pelos membros do DCE (Diretório Central dos Estudantes), os calouros foram confraternizados em sua mais nova experiência de vida acadêmica, o ingresso ao ensino superior.
Cerca de 150 estudantes foram recepcionados ainda pela manhã, no primeiro turno, com os cursos de Nutrição, Enfermagem e Sistema de Informação. Os coordenadores dos cursos citados deram início a apresentação de suas áreas relativas, lembraram pontos importantes no ingresso de estudantes na universidade, pontos como, Pesquisa, Ensino e Extensão. A diretora do Campus, Hercília Mª Lins, apresentou toda a estrutura do campus, as melhorias desde sua fundação, o conselho do campus, lembrou das obras que estão marcadas para serem finalizadas ainda esse ano, e fez um giro por diversos assuntos importantes para os novos ingressantes.
O Profº Dr. Daniel Nascimento, fez uma discussão a partir de fragmentos de uma poesia do poeta popular, Patativa do Assaré, “Nordestinos e Nordestinados”, pautando nessa discussão assuntos como ideologia e sua função nas relações sociais, filosofia e descongestionando os poros de todos os presentes, para tomarem consciência de sua importância nessas relações, que são produto do meio histórico e cultural o qual estão inseridos.
A recepção dos calouros foi finalizada com a apresentação das condições atuais do DCE, suas realizações, propostas, uma delas, a criação de Comissões Diretórias para auxiliarem na idealização e realização de projetos que beneficiem a classe acadêmica.
Haverá essas recepções nos três turnos, para os calouros do curso de Nutrição, Enfermagem e Sistema de Informação pela manhã. Biologia e Matemática pela tarde. Administração e História à noite.

Picos – 2010
Inverno
Robson Ferraz